Artemisia annua, também conhecida como absinto doce ou Qinghao em chinês, é uma planta herbácea anual nativa da Ásia, mas agora encontrada em todo o mundo. A planta cresce até dois metros de altura e tem folhas verdes e penugentas com pequenas flores amarelas que florescem no final do verão.

Artemisia annua é amplamente conhecida por suas propriedades medicinais e é usada no tratamento de diversas doenças. A planta contém um composto chamado artemisinina, que possui potentes propriedades antimaláricas e é comumente usado no tratamento da malária. Além disso, Artemisia annua tem sido usada para tratar outras condições, como febre, inflamação e distúrbios digestivos.

Artemisia annua (Absinto Doce) exibe os seguintes efeitos:

  • Tratamento da coinfecção com babesiose: Artemisia annua é frequentemente usada no tratamento de coinfecções como a babesiose. Compostos encontrados na Artemisia annua, como a artemisinina, demonstraram atividade antiparasitária contra os parasitas Babesia, o que pode ajudar a combater a infecção causada pela babesiose.
  • Redução parcial dos efeitos das endotoxinas: Artemisia annua pode ter um efeito parcial na redução do impacto das endotoxinas, o que pode ser útil no alívio das reações de Herxheimer. A reação de Herxheimer refere-se ao agravamento temporário dos sintomas que pode ocorrer durante os estágios iniciais do tratamento antimicrobiano, quando um grande número de patógenos é eliminado e libera toxinas no corpo.
  • Algumas observações clínicas sugerem que a erva também pode ser eficaz no combate às espiroquetas da doença de Lyme.

A planta costuma ser consumida na forma de chás, extratos ou suplementos. Os suplementos de Artemisia annua devem ser tomados sob orientação de um profissional de saúde, pois podem interagir com certos medicamentos e ter efeitos colaterais. Alguns dos efeitos colaterais relatados da Artemisia annua incluem tonturas, náuseas e vômitos.

Embora tenha se mostrado promissor no tratamento da malária e potencialmente de outras condições, existem certas contra-indicações e precauções associadas ao seu uso:

  • Reações alérgicas: Alguns indivíduos podem ser alérgicos aos componentes da Artemisia annua. As reações alérgicas podem se manifestar como erupções cutâneas, coceira, inchaço ou problemas respiratórios. Se você tem alergia conhecida a plantas da família Asteraceae (como ambrósia, malmequeres, margaridas), é aconselhável evitar Artemisia annua.
  • Gravidez e amamentação: As informações sobre a segurança de Artemisia annua durante a gravidez e amamentação são limitadas. Geralmente é aconselhável que mulheres grávidas e lactantes evitem usá-lo devido aos riscos potenciais.
  • Condições hepáticas: Indivíduos com doença hepática ou condições que afetam a função hepática devem usar Artemisia annua com cautela, pois pode agravar essas condições.
  • Interações medicamentosas: A artemisinina, o composto ativo da Artemisia annua, pode interagir com certos medicamentos, como anticoagulantes (anticoagulantes) e medicamentos metabolizados pelo fígado. Esta interação pode alterar potencialmente a eficácia ou os efeitos colaterais desses medicamentos.
  • Crianças: Embora a Artemisia annua seja utilizada em alguns remédios tradicionais para crianças, a sua utilização em populações pediátricas deve ser supervisionada por um profissional de saúde devido à falta de dados de segurança abrangentes.

Artemisia annua, particularmente o seu composto ativo artemisinina, pode interagir com vários medicamentos devido aos seus efeitos potenciais nas enzimas hepáticas e outras vias do corpo. Alguns medicamentos que podem interagir com Artemisia annua incluem:

  • Anticoagulantes e antiplaquetários: A artemisinina pode aumentar o risco de sangramento quando tomada com medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários, como varfarina, heparina, aspirina, clopidogrel e outros. A combinação desses medicamentos com Artemisia annua pode amplificar seus efeitos, aumentando o risco de sangramento.
  • Anticonvulsivantes: A artemisinina pode afetar os níveis e a eficácia de certos medicamentos anticonvulsivantes, como fenitoína, carbamazepina e fenobarbital. Isso poderia diminuir potencialmente sua eficácia, levando a convulsões.
  • Imunossupressores: Existe a possibilidade de Artemisia annua interferir na ação de medicamentos imunossupressores, como ciclosporina ou tacrolimus, que são comumente usados após transplantes de órgãos. Essa interferência poderia reduzir potencialmente a eficácia desses medicamentos.
  • Certos antibióticos e antifúngicos: A artemisinina pode afetar o metabolismo e a eficácia de alguns antibióticos e antifúngicos processados pelo fígado, como eritromicina, claritromicina, cetoconazol, itraconazol e outros.
  • Medicamentos metabolizados pelas enzimas do citocromo P450: A artemisinina pode influenciar a atividade das enzimas do citocromo P450 no fígado, impactando potencialmente o metabolismo de medicamentos que dependem dessas enzimas para serem decompostos. Os medicamentos metabolizados pelas enzimas CYP450 incluem estatinas, certos antidepressivos, antipsicóticos e outros.
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